terça-feira, 18 de março de 2014
"SÓ PELO AMOR VALE A VIDA" – NOVO FILME INSPIRADO NA VIDA DE ZEQUINHA DE ABREU
Estou regressando para casa depois de passar dias em SANTA
RITA DO PASSA QUATRO no interior de SÃO PAULO filmando a vida do grande musico,
compositor, arranjador e maestro
ZEQUINHA DE ABREU, a produção,
adaptação e direção e do meu grande amigo e partner em vários
filmes, como Lucíola , Pureza Proibida
e outros CARLO
MOSSY.
Não tenho palavras
que possam expressar a minha felicidade em estar novamente em cena representando uma
personagem encantadora, romântica, e apaixonada pela memoria do marido que ela
( Durvalina) a mulher de” Zequinha de Abreu”, faz questão de reviver, este
trabalho ainda vai me dar a chance de exercitar o meu lado cantora, que eu
adoro, é um musical romântico cheio de amor e ternura, sentimento que alias
está presente na equipe super reduzida,
composta apenas por quatro pessoas, além
dos atore eu e Leonardo Arena que
interpreta o” Zequinha de Abreu”, tem o Carlo Mossy, diretor e produtor, Mirela
Spadom produtora, Helder Martins
cinegrafista, e Maurício Zani que
faz o som, já gravamos 40% , e depois do carnaval voltamos para
terminar o resto.
Eu sempre trabalhei com o Mossy como ator,
e confesso que tive uma maravilhosa
surpresa ao constatar
o quanto ele é criativo,
firme no que quer , seguro do
que esta realizando, e isso e
muito importante , porque transmite para a equipe segurança
e confiança, tenho certeza que todos
estão tão felizes como eu com o trabalho que estamos realizando, além do orgulho do
resgate de um ícone da musica Brasileira que é
tocado por todas as sinfônicas do
mundo, tem também o orgulho da cidade
que nos recebeu de braços aberto.
No chantar realizado no restaurante japonês IZAKAYA “maravilhoso” com a presença de todas as autoridades, estava presente a
neta do Zequinha dona Leila Abreu que
estava emocionadíssima, um lindo casal de bailarinos dançou a valsa branca e no final ela me deu uma rosa
branca, levei para a
pousada do lago onde fomos hospedados, coloquei na
agua é por incrível que
pareça a rosa permaneceu linda
e viva como no
dia que me foi ofertada,
quando parti dei para a
dona da pousada,
não sei porque mas eu
senti que isso
era um bom sinal,
como se o próprio”
Zequinha de Abreu” estivesse feliz
com o nosso trabalho.
sábado, 1 de março de 2014
EU ESTAVA COM AQUELE VESTIDINHO CAIPIRA E A CALCINHA NÃO PROTEGIA O MEU BUMBUM...ANSELMO DISSE: QUANDO VOCÊ SORRI É COMO O NASCER DO SOL!
Um amigo
hoje me perguntou aonde foi filmado QUELÉ DO PAJEÚ, me lembrei que já contei
algumas passagens das filmagens, inclusive que fomos para Paulo Afonso,
passando por Feira de Santana, também contei do fiasco da Cia Aérea que nos
vendeu um trecho que não existia. Falei
da Hidrelétrica onde ficamos hospedados, do
conforto e do luxo do restaurante
e também do regime militar que éramos
obrigados a segui, mas a maior parte
do filme foi rodada em Itu, ficamos hospedados parte na fazenda do
próprio Anselmo Duarte e o resto
na fazenda do Sr.Chapiro, que
eu nunca
vi, rolou muita coisa durante a
filmagem, algumas curiosas, como por
exemplo o fato de
eu ter que ficar torrando no sol,
molhando-me com água salgada pra manter a cor da personagem,
a cena do beijo que durou
um dia inteiro porque o Anselmo
cismou que o Tarcísio Meira fazia bico quando beijava, e a cena da festa
que durou três noites.
As cenas com o cavalo Rebelde
era sempre engraçada, teve uma cena em que o Quelé encontra a Do Carmo sentada em cima de uma
pedra a
beira da estrada e ela
toda charmosa pede pra ir com
ele, quando ele concorda, ela tem que escorregar da pedra (que era alta e áspera) e subir na garupa, essa era a parte fácil,
mas...escorregar da pedra!!!! Tive que repetir a cena 18
vezes, o Anselmo já estava nervoso, começava a fala com irritação, acontece que eu estava
com aquele vestidinho de caipira e a
calcinha não protegia o meu bumbum, mas
depois da bronca tive que aguentar a dor fiz
a cena direito, mas acabei com a bunda toda ralada e a calcinha rasgada, na cena eu dizia com um largo sorriso “ Quelé me leva
com vc” e o Anselmo talvez comovido com a minha cara de dor me fez
um belo de um elogio “
quando vc sorri é como o nascer do sól”
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