quarta-feira, 6 de novembro de 2013
ELE NAO RESPONDEU...ME ABRACOU COM FORCA E EM SEGUIDA DESAPARECEU...
AINDA FALANDO DE ANA TERRA...
Quando fui convidada para filmar ANA TERRA , eu sabia que ia ser muito importante , não só pela personagem maravilhosa que é, mas porque eu fui envolvida desde a adaptação do romance até a produção e as filmagens propriamente ditas; levou mais ou menos um ano, depois do roteiro pronto, fomos a Porto Alegre, Durval Garcia o produtor, diretor e autor da adaptação do romance, me levou para me apresentar e conversar com Erico Verissimo, fiquei emocionada e ao mesmo tempo apreensiva, com medo de não ser aprovada pelo criador.
Depois de apresentados e acomodados para conversar, ele ficou algum tampo me olhando, eu ainda estava com os cabelos loiros da Bebel que acabara de rodar, então me apressei em dizer...não se preocupe vou pintar os cabelos, ele me respondeu gentilmente, (tenho certeza que loira ou morena fará uma bela Ana), palavras magicas que marcaram para sempre a minha carreira.
Fomos para Cruz Alta escolher a locação, feito isso , regressamos para Porto Alegre para escolher o resto do elenco , fora eu e o Geraldo Del Rey, que interpreta o Pedro missioneiro, todo o resto do elenco foi local.
Cruz Alta e uma pequena cidade distante de Porto Alegre uns 200 kml, o único Hotel da cidade era todo de madeira com dois andares e vários quartos, não lembro exatamente quantos, só lembro que havia um único banheiro, resultando, no final do dia era uma fila enorme para o banho, e de manha , igualmente para outras coisas, em seguida no salão térreo fazíamos a primeira refeição, que era sempre muito variada, como só os gaúchos sabem servir, todo mundo bem alimentado saímos numa fila de carros rumo a locação, a fazenda da família Terra, que ficava a 30 km numa estrada de terra, que quando chovia ficávamos atolados, e todo mundo tinha que descer para empurrar os carros, uma verdadeira aventura, eu estava tão encantada, envolvida num clima de amor e magia, apaixonada pelo diretor DURVAL GARCIA, era um misto de amor com admiração, confiança no homem tão encantador, integro, inteligente, gentil...parecia um maestro regendo uma orquestra, e eu um( stradivarius ) solando uma sinfonia composta especialmente para mim.
Durante toda a minha vida sempre me comportei de acordo com os ensinamentos recebidos dos meus pais, que eram pessoas muito simples, porem com uma postura perante a vida, o que era absolutamente admirável, meu pai era um homem trabalhador, tinha uma alegria de viver que contagiava, estava sempre cantando, e eu herdei isso dele, também estou sempre cantando, talvez porque a musica me ajude a expressar todos os meus sentimentos, tanto alegres como os tristes, a musica e divina, e a linguagem dos anjos.
Tinha me despedido do meu pai na porta do elevador quando eu fora embora do hospital onde ele estava internado, no INCA( durante aproximadamente um mês, eu fui a alegria da ala onde ele se encontrava, tive permissão para visita-lo todos os dia de manhã, claro que para infringir as regras de uma visita semanal, o fato de ser famosa foi fundamental, todos os pacientes esperavam por mim com ansiedade, pois eu chegava brincando e cantando, levando alegria, me lembro do comentário de um velhinho magrinho e sorridente “ quando vc chega e como um raio de sol entrado neste andar”, foi com um beijo na testa e um sorriso nos lábio que meu pai se despediu . No dia seguinte eu viajei para Cruz Alta , para as filmagens de Ana Terra, já fazia semanas que estávamos filmando exaustivamente, o diretor de produção batia na porta acordando todos as cinco horas da madrugada, a locação era longe e tínhamos que chegar bem cedo para aproveitar o sol da manhã.
Por causa das dificuldades de comunicação não tinha noticias de casa a bastante tempo, dependia do radio amador pra ligar e com o trabalho a todo vapor sobrava pouco tempo. Numa manhã fria, ainda escuro , bateram a minha porta, pensei ser o diretor de produção para me acordar, mas quando abri a porta o meu pai estava diante de mim, estava só com a calça azul claro do hospital e muito suado, como se tivesse feito um grande esforço físico, perguntei o que estava fazendo ai, e ele através de gestos me fez entender que não queria mais ficar no hospital, respondi: - Ok vai pra casa, logo estarei de volta, ele não respondeu me abraçou com força e em seguida virou de costas e desapareceu.
Fiquei desesperada sem entender nada, senti também uma fraqueza que cai sentada no chão chorando convulsivamente e tremendo de frio, pois a minha roupa estava molhado do suor do meu pai, foi nesse estado deplorável que o Durval Garcia (diretor do filme) me encontrou, contei o que tinha acontecido, sentando-me na cama, disse que por estar preocupada com o estado de saúde do meu pai, tinha tido um pesadelo, quinze dias depois chegaram duas cartas, endereçadas ao Durval, após abrir e ler uma delas, ele me entregou dizendo que não tinha o direito de esconder de mim.
A carta era da minha irmã, contava que papai havia falecido faziam 15 dias, e que não tivera como me avisar, se Durval entendesse que a noticia podia prejudicar o meu desempenho, que não contasse nada, ela me contaria quando eu regressasse ao Rio.
Depois de apresentados e acomodados para conversar, ele ficou algum tampo me olhando, eu ainda estava com os cabelos loiros da Bebel que acabara de rodar, então me apressei em dizer...não se preocupe vou pintar os cabelos, ele me respondeu gentilmente, (tenho certeza que loira ou morena fará uma bela Ana), palavras magicas que marcaram para sempre a minha carreira.
Fomos para Cruz Alta escolher a locação, feito isso , regressamos para Porto Alegre para escolher o resto do elenco , fora eu e o Geraldo Del Rey, que interpreta o Pedro missioneiro, todo o resto do elenco foi local.
Cruz Alta e uma pequena cidade distante de Porto Alegre uns 200 kml, o único Hotel da cidade era todo de madeira com dois andares e vários quartos, não lembro exatamente quantos, só lembro que havia um único banheiro, resultando, no final do dia era uma fila enorme para o banho, e de manha , igualmente para outras coisas, em seguida no salão térreo fazíamos a primeira refeição, que era sempre muito variada, como só os gaúchos sabem servir, todo mundo bem alimentado saímos numa fila de carros rumo a locação, a fazenda da família Terra, que ficava a 30 km numa estrada de terra, que quando chovia ficávamos atolados, e todo mundo tinha que descer para empurrar os carros, uma verdadeira aventura, eu estava tão encantada, envolvida num clima de amor e magia, apaixonada pelo diretor DURVAL GARCIA, era um misto de amor com admiração, confiança no homem tão encantador, integro, inteligente, gentil...parecia um maestro regendo uma orquestra, e eu um( stradivarius ) solando uma sinfonia composta especialmente para mim.
Durante toda a minha vida sempre me comportei de acordo com os ensinamentos recebidos dos meus pais, que eram pessoas muito simples, porem com uma postura perante a vida, o que era absolutamente admirável, meu pai era um homem trabalhador, tinha uma alegria de viver que contagiava, estava sempre cantando, e eu herdei isso dele, também estou sempre cantando, talvez porque a musica me ajude a expressar todos os meus sentimentos, tanto alegres como os tristes, a musica e divina, e a linguagem dos anjos.
Tinha me despedido do meu pai na porta do elevador quando eu fora embora do hospital onde ele estava internado, no INCA( durante aproximadamente um mês, eu fui a alegria da ala onde ele se encontrava, tive permissão para visita-lo todos os dia de manhã, claro que para infringir as regras de uma visita semanal, o fato de ser famosa foi fundamental, todos os pacientes esperavam por mim com ansiedade, pois eu chegava brincando e cantando, levando alegria, me lembro do comentário de um velhinho magrinho e sorridente “ quando vc chega e como um raio de sol entrado neste andar”, foi com um beijo na testa e um sorriso nos lábio que meu pai se despediu . No dia seguinte eu viajei para Cruz Alta , para as filmagens de Ana Terra, já fazia semanas que estávamos filmando exaustivamente, o diretor de produção batia na porta acordando todos as cinco horas da madrugada, a locação era longe e tínhamos que chegar bem cedo para aproveitar o sol da manhã.
Por causa das dificuldades de comunicação não tinha noticias de casa a bastante tempo, dependia do radio amador pra ligar e com o trabalho a todo vapor sobrava pouco tempo. Numa manhã fria, ainda escuro , bateram a minha porta, pensei ser o diretor de produção para me acordar, mas quando abri a porta o meu pai estava diante de mim, estava só com a calça azul claro do hospital e muito suado, como se tivesse feito um grande esforço físico, perguntei o que estava fazendo ai, e ele através de gestos me fez entender que não queria mais ficar no hospital, respondi: - Ok vai pra casa, logo estarei de volta, ele não respondeu me abraçou com força e em seguida virou de costas e desapareceu.
Fiquei desesperada sem entender nada, senti também uma fraqueza que cai sentada no chão chorando convulsivamente e tremendo de frio, pois a minha roupa estava molhado do suor do meu pai, foi nesse estado deplorável que o Durval Garcia (diretor do filme) me encontrou, contei o que tinha acontecido, sentando-me na cama, disse que por estar preocupada com o estado de saúde do meu pai, tinha tido um pesadelo, quinze dias depois chegaram duas cartas, endereçadas ao Durval, após abrir e ler uma delas, ele me entregou dizendo que não tinha o direito de esconder de mim.
A carta era da minha irmã, contava que papai havia falecido faziam 15 dias, e que não tivera como me avisar, se Durval entendesse que a noticia podia prejudicar o meu desempenho, que não contasse nada, ela me contaria quando eu regressasse ao Rio.
A carta era da minha irmã, contava que papai havia falecido faziam 15 dias, e que não tivera como me avisar, se Durval entendesse que a noticia podia prejudicar o meu desempenho, que não contasse nada, ela me contaria quando eu regressasse ao Rio.
domingo, 29 de setembro de 2013
REFLEXÕES – ANA TERRA E O TEMPO E O VENTO
Hoje, depois
de 58 filmes, refletindo sobre todas as personagens que já vivi, não só no
cinema, mas no teatro, TV, shows, e até fotonovelas que fiz, fiquei pensando
qual desses personagens realmente ficou, e conclui que todos de uma forma ou
outra ajudaram no meu crescimento como atriz, mas alguns com certeza tiveram
uma importância maior, não só pela intensidade das personagens, mas por todo um
clima que se forma durante o processo de criação/produção, no dia a dia de uma
filmagem e finalmente no trabalho finalizado, pronto para ser apresentado e
comercializado, são meses convivendo com toda uma equipe que se torna uma
família unida em torno de um mesmo objetivo (realizar aquela obra) que passa a
pertencer um pouco a cada um, ai nos despedimos esperando o próximo trabalho
onde começaremos tudo de novo e fica a saudades de cada um pois
dificilmente reuniremos a mesma equipe.
Desses
personagens ANA TERRA, ainda hoje me toca profundamente, ouvindo a mídia toda
falando do novo filme (O TEMPO E O VENTO) a trilogia do (ERICO VERISSIMO) da
qual ANA faz parte
me senti estranha, foi como se
alguém estivesse usurpando algo que só a min pertencia, como se falassem
de uma pessoa que me era muito querida e
os sentimentos foram se misturando, era como se referissem a mim , sentia ao
mesmo tempo orgulho mas também senti ciúmes, estranho, porque ANA é apenas uma
personagem que vivi, a quem dedique quase um ano da minha vida, emprestei o meu
corpo, sentimentos e emoções, e durante as filmagens em CRUZ ALTA terra de ÉRICO VERISSIMO, uma pequena cidadezinha no meio dos pampas Gaúchos, aconteceu muita
coisa, meu pai faleceu no Rio de Janeiro, sem que eu soubesse, não tinha nem
telefone para me avisarem, tínhamos que nos comunicar por meio de radio amador,
era complicado, porque tínhamos que avisar e marcar hora pra falar com as
pessoas, e o radio nem sempre funcionava, e mesmo que conseguissem falar comigo
não haveria tempo para chegar.
Vi o ator
quase morrer enforcado e o diretor DURVAL GARCIA sedo atropelado por uma vaca
doida enfurecida, fiz novos amigos, aprendi a dirigir, passei noites em claro
antes da cena da curra, um lampião de querosene quase explodiu na minha cara,
porque alguém distraído trocou o querosene por gasolina, felizmente o meu anjo
da guarda estava atento, e o diretor num lampejo de intuição que só o amor
confere, quando eu ia aproximar a chama do lampião, gritou: - CORTA e mandou
conferir o liquido.
Tenho
certeza de uma coisa, que a ANA que eu vivi, não poderá ser interpretada por
mais ninguém, porque apesar de forte e destemida, havia em seu olhar algo
inocente e virginal, na expectativa de um futuro misterioso e cheio de amor e
esperança, onde os sentimentos da ANA se confundiram com os da ROSSANA.
PERLIASE E O KING KONG
Depois de
uns dias sem poder escrever por causa de um pequeno problema no olho direito,
finalmente volto a narrar minha trajetória.
Continuo a
falar desse Diretor generoso que foi o ALBERTO PIERALISE, fiz dois filmes com
ele, já falei do segundo “UM MARIDO SEM... E COMO UM JARDIM SEM FLORES”, mas o
primeiro foi MEMORIAS DE UM GIGOLÓ com um elenco maravilhoso , trabalhei ao lado de JECÉ VALADÃO,
CLAUDIO CAVALCANTE , NEUSA AMARAL e outros. O filme é uma comedia super
engraçada, tive que voltar da Índia correndo para iniciar as filmagens, a
produção era da MAGNUS FIMES que pertencia ao Jecé, e nessa época não havia
captação de recursos, a produtora tinha que fazer parcerias com a distribuidora
e exibidora ( que quase sempre era a mesma) para garantir a estreia do filme,
quando pronto, não tinha dinheiro para
cenários ou estúdio, então as locações eram quase sempre em casas alugadas ou
emprestadas por amigos ou amantes do cinema, e aconteceu que uma das locações
foi na casa do José Albuquerque, na
época meu noivo, ele era engenheiro industrial, dono de uma construtora.
Lembro-me do
dia, que tínhamos parado para almoçar, e quando voltamos um pião de obra com
dois metros de altura e tries de largura invadiu o set completamente bêbado querendo falar com o
José, toda a equipe já tinha
argumentado tentando manda-lo embora
mas não tinha argumento que o convencesse.
Eu fui
ficando irritada, meu sangue italiano falou mais alto, me levantei. Parei na
frente do kink kong, com meu dedo em riste e falei! Você não esta vendo que esta atrapalhando o
nosso trabalho? Saia já daqui seu boçal... Ele me olhou e foi ficando roxo de
raiva, enquanto eu continuava com meu discurso de indignação, por um momento
pensei que fosse me agredir, foi bem na hora que o José e o Jece Valadão chegaram, o Jece se colocou entre nos,
levando ele para fora do apartamento, quando voltaram o Jece me disse:
-Garota! Se
aquele cara de da um tapa não haveria plástica que consertasse a tua cara.
Eu sempre
tive esse lado de valentia, ate ladrão com revolver na minha cara eu enfrentei.
Em Ana Terra montei cavalo que nem gaúcho montou, dirigi lancha em alta
velocidade sem saber nadar, acredito que isso é própria da juventude que se
acredita Imortal, comecei a controlar esse meu traço depois que o meu filho
nasceu, passei a contar ate dez antes de me meter a valente, ou melhor, ainda
tenho os meus momentos que tenho que ser valente, mas diante de fatos reais que
a vida nos coloca e não tem outra forma a não ser enfrentar com a cabeça
erguida e seguir em frente.
O PREÇO DA
OMISSÃO É MAIS BARATO DO QUE DA AÇÃO, MAS SUAS CONSEQUENCIAS SERAO MAIORES.
segunda-feira, 9 de setembro de 2013
FOTO DO FILME QUELÉ DE PAJEÚ
Quelé do Pajeú - filme brasileiro em co-produção com a Columbia Pictures, Supeeer produção: com Tarcísio Meira, na época o grande astro nacional, Jece Valadão, Guilup, Sergio Hingsty, e a estreia de Elizangela no cinema. Além de termos filmado em Paulo Afonso, depois fomos para uma fazenda em Itu, porque a vegetação é igual a da caatinga e a produção alugou duas fazendas, uma onde eu, Elizangela com a mãe, o diretor de produção nos hospedamos e a outra de propriedade do próprio Anselmo Duarte, que hospedou o Tarcísio Meira para que tivesse mais privacidade. Todos faziam as refeições na fazenda que eu estava e esta historia e cumprida demais, por isso vou ter que contar aos poucos. Bjjjjjjjjjjjjs a todos.
FOTO DE REPORTAGEM REVISTA MANCHETE
Reportagem feita para a revista Manchete. Fomos fotografar no Parque da Cidade, que alias é lindo. Passamos o dia inteiro trabalhando com tranquilidade... Final da tarde... Fui atacada por muriçocas, o ataque foi tão feroz que fui parar no pronto socorro.
CENA DO FILME – MEMÓRIAS DE UM GIGOLÔ
Memorias de um Gigolô, com Rosana Ghessa (Eu), Jesse Valadão e Claudio Cavalcante, que fazia o filho adotivo da dona do bordel onde a Lú (minha personagem) trabalhava, o filme é uma comedia romântica divertida... A disputa de dois homes para ficar com uma prostituta com cara de anjo e de uma certa forma ingênua, mas com uma capacidade incrível de colocar pra cima as pessoas a quem queria bem... e com um final inesperado.
FOTO DE CENA DO FILME “UM MARIDO SEM ... É COMO UM JARDIM SEM FLORES”
Cena do filme “UM MARIDO SEM...É COMO UM JARDIM SEM FLORES”
Filmagem realizada em uma mansão belíssima no alto do Leblon... A simpática dona da casa acabou fazendo figuração.
Pessoas em cena:
Rosita Tomaz Lopez – seu personagem: minha mãe
Felipe Carone: uma pessoa maravilhosa e um ator e comediante de muito talento.
Francisco di Franco : o meu par romântico, e o galã da vez... Ainda não estava apaixonado por mim.
Murilo Neri: um amor de pessoa, na época era além de ator, apresentador, colunista social.
Rossana Ghessa (Eu) fazia uma patricinha mimada e cheia de personalidade.
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
O DIRETOR DE PRODUÇÃO HAVIA CONVIDADO...PARA VEREM A ROSSANA GHESSA, AO VIVO E A C ORES, TIRANDO A ROUPA....
Voltando a falar de cinema, me lembrei de um diretor (ALBERTO PIERALISI) ele me dirigiu em dois filmes( MEMORIAS DE UM GIGOLÓ) e um MARIDO SEM.......É COMO UM JARDIM SEM FLORES) italiano como eu, e tio da Virna Lisi, atriz maravilhosa, me lembro, que tive que voltar correndo da Índia, onde fui representar o Brasil no Festival de Nava Delhi com o filme Quelé do Pajeú, para começar a filmar, o set de filmagem era uma casa em Santa Tereza onde era o bordel que a minha personagem trabalhava, era o terceiro filme que eu trabalhava com o Jesse Valadão, e na época nos acabávamos sempre batendo de frente, eu não concordava com as investidas do Jesse, eram muito cansativas, o jeito machão cafajeste que ele incorporava era tremendamente irritante, mas o diretor Pieralise; homem experiente e ponderado que era conseguia sempre controlar o mal gênio do Jesse.
ALBERTO PIERALISE pensava cinema como espetáculo, era um direto ágil, ensaiava cada cena nos mínimos detalhes e não esquecia de nada que aparecesse no enquadramento da câmera. Tem uma cena logo no início do filme, quando a Lu (nome da personagem) chega no bordel e conhece o enteado da dona do bordel ( Claudio Cavalcante ) ai tem todo um jogo de sedução , a Lu pega um cigarro tira uma tragada e joga a fumaça na cara dele, acontece que eu não sabia fumar, engasguei com a fumaça e não parava de tossir nunca mais. Foi um sufoco, mas o diretor com toda a paciência do mundo me ensinou como fazer, mas levamos horas ate que eu conseguisse fazer o gesto com naturalidade.
Em (UM MARIDO SEM.....É COMO UM JARDIM SEM FLORES) teve um episódio onde ele mais uma vez teve que intervir com a sua paciência. Estávamos filmando numa belíssima mansão no alto da boa vista na casa de uma socialite. O diretor de produçãohaviaconvidado os amigos grã-finos para verem ao vivo e a cores a ROSSANA GHESSA tirando a roupa. Quandoentrei na sala onde a cena seria realizada (no elenco do filme além de mim, tinha Francisco de Franco,Murilo Neri, Felipe Carrone eRosita Tomas Lopes, que fazia a minha mãe) e vi que estava lotada de gente estranha. Chamei o diretor de produção e pedi que evacuassema sala, pois eu não ia dar espetáculo pra ninguém. Ele ficou tão furiosocom a minha recusaque quase me bateu tão prepotente e pretencioso.Foi a única vez que vi o PIERALISE perder a elegância. Ficou uma ferade verdade,teria despedido o infeliz se não tivesse me pedido desculpas. Felizmentehoje as coisas mudaram bastante, pois há mais respeito com os profissionais. Antigamente,tinha não só diretores de produção, mas também diretores que gritavam com o elenco sem o menor respeito. Isto acabou.
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
VIVI UMA NOITE DE SONHOS ...SERVIDA EM BANDEJAS DE OURO CRAVEJADAS DE PEDRAS PRECIOSAS – LUCIOLA PARTE 3
Na Foto:Rossana Ghessa com John Regabí em recepção no Palácio do Xá Reza Pahlevi no Irã
Passei um ano me dedicando ao personagem mais importante da minha vida, ser mãe de Romolo, nesse ano trabalhei pouco para poder me dedicar um pouco mais a minha mais perfeita obra prima, mas os iranianos devem ter ficado muito impressionados com Lucíola e veio novo convite para o festival, então resolvi levar (Pureza Proibida) primeiro filme produzido por mim.
Cheguei a Teerá no final do dia, a coisa que mais me deixou impressionada foi a cor do céu, era de um vermelho misturado com rosa e lilás, parecia uma pintura, e de repente ficou uma coisa maravilhosa, porque uma voz que se ouvia em toda a cidade cantava uma espécie de lamento que me deixou emocionada, quase as lagrimas, parecia que estava num sonho, era a hora da reza e os caras cantavam em cima dos minaretes para que todos pudessem ouvir, e fizessem as suas orações onde quer que se encontrassem, fui para o hotel nesse clima de emoção e quando abri a janela do meu quarto, bem em frente tinha uma montanha toda coberta de neve, lindo demais, o meu primeiro compromisso era no dia seguinte: colocar o material do filme no palácio do festival.
No dia seguinte, logo cedo, já estava eu pendurada numa escada tentando colocar o cartaz do filme na parede, quando de repente, ouvi alguém perguntando em inglês, se precisava de ajuda, respondi afirmativo é foi assim que conheci o Sr.John Regabí, que gentilmente fez todo o trabalho pra mim, depois de nos apresentarmos, fiquei sabendo que ele era o maior distribuidor do Irã, dono de uma infinidades de cinemas, ficamos amigos e ele não desgrudou mais, passou a me acompanhar para todas as recepções.
O meu filme que foi exibido fora de competição, como era de se esperar foi o mais concorrido, toda a imprensa queria entrevistar a Lucíola, que agora era Lucia num filme igualmente impactante, uma freia que se apaixona por um negro do candomblé, algo incompreensível.
Numa coletiva de imprensa, fui bombardeada não só por jornalistas, mas também universitários, queriam saber tudo, como era fazer um filme, interpretar essas personagens tão diferentes uma da outra, que tiravam a roupa e tinha cenas de amor muito sensuais, de que forma interferia na minha vida pessoal, etc., na noite seguinte teria a recepção no palácio do Xá Reza Pahlevi, lembro que era um homem encantador, acompanhado da sua linda rainha de olhos de esmeralda , Farah Diba, linda, altiva, elegante e ao mesmo tempo delicada, vivi outra noite de sonhos servida com bandejas de ouro cravejadas de pedras preciosas.
Para poder receber todas as delegações a recepção do palácio foi dividida em duas noites, eu fui à única convidada nas duas.
O Sr.John, que não me largava, a essa altura já estava completamente encantado por mim, sinceramente, até hoje não entendo como ele me entendia, porque meu inglês é horrível ate hoje, talvez por isso eu tenha aceitado jantar na casa dele com toda a família, pois só depois através do Adido Cultural fiquei sabendo que isto significava quase que um casamento...
Felizmente eu embarquei de volta para o Brasil no dia seguinte, acreditei que com isto o assunto estava encerrado, qual não foi a minha surpresa... Três meses depois toca o telefone, era o próprio, estava no Brasil hospedado num hotel pertinho da minha casa, para retribuir a gentileza, também dei um jantar com minha família, depois tivemos uma discussão, eu dei uma desaparecida, e ele foi embora, logo depois ocorreu a Revolução Iraniana, os Khomeinis* tomaram conta do Irã e nunca mais ouvi falar dele, torso para que tenha conseguido fugir.
Eu quero deixar registrado, que o Irã que conheci era um país moderno, com uma juventude estudantil ativa e vibrante, eu não vi miséria, vi cidades lindas e limpas como, por exemplo, Sfaham, que era um oásis no meio do deserto, onde um sheik mandou construir um palácio para descansar durante a travessia, e que virou um hotel das mil e uma noites onde me senti a própria Sherazade.
É uma pena que esse festival tenha acabado, e com isso a chance de uma troca cultural muito interessante, que enriquecia os dois lados, os visitantes e os visitados.
DEVEMOS SER A MUDANÇA QUE QUEREMOS VER NO MUNDO.(Mahatma Gandhi )
*Só para lembrar... A Revolução Iraniana, ocorrida em 1979, transformou o Irã - até então comandado pelo Xá Mohammad Reza Pahlevi – de uma monarquia autocrática pró-Ocidente, em uma república islâmica sob o comando do aiatolá Ruhollah Khomeini.
Passei um ano me dedicando ao personagem mais importante da minha vida, ser mãe de Romolo, nesse ano trabalhei pouco para poder me dedicar um pouco mais a minha mais perfeita obra prima, mas os iranianos devem ter ficado muito impressionados com Lucíola e veio novo convite para o festival, então resolvi levar (Pureza Proibida) primeiro filme produzido por mim.
Cheguei a Teerá no final do dia, a coisa que mais me deixou impressionada foi a cor do céu, era de um vermelho misturado com rosa e lilás, parecia uma pintura, e de repente ficou uma coisa maravilhosa, porque uma voz que se ouvia em toda a cidade cantava uma espécie de lamento que me deixou emocionada, quase as lagrimas, parecia que estava num sonho, era a hora da reza e os caras cantavam em cima dos minaretes para que todos pudessem ouvir, e fizessem as suas orações onde quer que se encontrassem, fui para o hotel nesse clima de emoção e quando abri a janela do meu quarto, bem em frente tinha uma montanha toda coberta de neve, lindo demais, o meu primeiro compromisso era no dia seguinte: colocar o material do filme no palácio do festival.
No dia seguinte, logo cedo, já estava eu pendurada numa escada tentando colocar o cartaz do filme na parede, quando de repente, ouvi alguém perguntando em inglês, se precisava de ajuda, respondi afirmativo é foi assim que conheci o Sr.John Regabí, que gentilmente fez todo o trabalho pra mim, depois de nos apresentarmos, fiquei sabendo que ele era o maior distribuidor do Irã, dono de uma infinidades de cinemas, ficamos amigos e ele não desgrudou mais, passou a me acompanhar para todas as recepções.
O meu filme que foi exibido fora de competição, como era de se esperar foi o mais concorrido, toda a imprensa queria entrevistar a Lucíola, que agora era Lucia num filme igualmente impactante, uma freia que se apaixona por um negro do candomblé, algo incompreensível.
Numa coletiva de imprensa, fui bombardeada não só por jornalistas, mas também universitários, queriam saber tudo, como era fazer um filme, interpretar essas personagens tão diferentes uma da outra, que tiravam a roupa e tinha cenas de amor muito sensuais, de que forma interferia na minha vida pessoal, etc., na noite seguinte teria a recepção no palácio do Xá Reza Pahlevi, lembro que era um homem encantador, acompanhado da sua linda rainha de olhos de esmeralda , Farah Diba, linda, altiva, elegante e ao mesmo tempo delicada, vivi outra noite de sonhos servida com bandejas de ouro cravejadas de pedras preciosas.
Para poder receber todas as delegações a recepção do palácio foi dividida em duas noites, eu fui à única convidada nas duas.
O Sr.John, que não me largava, a essa altura já estava completamente encantado por mim, sinceramente, até hoje não entendo como ele me entendia, porque meu inglês é horrível ate hoje, talvez por isso eu tenha aceitado jantar na casa dele com toda a família, pois só depois através do Adido Cultural fiquei sabendo que isto significava quase que um casamento...
Felizmente eu embarquei de volta para o Brasil no dia seguinte, acreditei que com isto o assunto estava encerrado, qual não foi a minha surpresa... Três meses depois toca o telefone, era o próprio, estava no Brasil hospedado num hotel pertinho da minha casa, para retribuir a gentileza, também dei um jantar com minha família, depois tivemos uma discussão, eu dei uma desaparecida, e ele foi embora, logo depois ocorreu a Revolução Iraniana, os Khomeinis* tomaram conta do Irã e nunca mais ouvi falar dele, torso para que tenha conseguido fugir.
Eu quero deixar registrado, que o Irã que conheci era um país moderno, com uma juventude estudantil ativa e vibrante, eu não vi miséria, vi cidades lindas e limpas como, por exemplo, Sfaham, que era um oásis no meio do deserto, onde um sheik mandou construir um palácio para descansar durante a travessia, e que virou um hotel das mil e uma noites onde me senti a própria Sherazade.
É uma pena que esse festival tenha acabado, e com isso a chance de uma troca cultural muito interessante, que enriquecia os dois lados, os visitantes e os visitados.
DEVEMOS SER A MUDANÇA QUE QUEREMOS VER NO MUNDO.(Mahatma Gandhi )
*Só para lembrar... A Revolução Iraniana, ocorrida em 1979, transformou o Irã - até então comandado pelo Xá Mohammad Reza Pahlevi – de uma monarquia autocrática pró-Ocidente, em uma república islâmica sob o comando do aiatolá Ruhollah Khomeini.
sexta-feira, 26 de julho de 2013
LUCIOLA O ANJO PECADOR PARTE II – O NASCIMENTO DE ROMULO
Antes de nos levarem para o Hotel, na espera de que consertassem as turbinas, estávamos num jumboda Air France e duas turbinas tinham pifado, resolveram servir o jantar...mas se a razão foi de acalmar os passageiro, não funcionou, somente lá pelas duas da madrugada chegamos ao Hotel Meridiam.
Eu estava cansada e fui dormir quase que imediatamente. Acordei as 6:30 morrendo de cólicas, como não queria dar uma de fresca fiquei suportando a dor, ate que me dei conta que o lençol estava molhado, bom, claro que ai fiquei apavorada, e se estivesse perdendo o bebe? Seria uma tremenda irresponsabilidade da minha parte, olhei as horas, já eram oito da manhã, então liguei para minha casa, atendeu a minha secretaria, assustada perguntou se já tinha chegado em Paris.
Pedi que ligasse para o Dr.Ciril, e contasse o que tinha acontecido,quinze minutos depois o medico ligou edisse.
“-Não meche músculo, estou indo te buscar em mais ou menos quarenta minutos”.
Fui resgatada e carregada direto para a minha cama, depois de me examinar vaio o veredito :
“- Você fez uma fissura na bolsa de agua, se ficar quietinha vai cicatrizar e tudo ficará bem, não pode se levantar para nada, entendeu?”
Eu tinha entendido sim, mas a minha mala, passaporte tudo foi parar em Paris...
Estava chateada, euqueria muito ir, fiquei sabendo depois que o filme que estrelei, LUCIOLA O ANJO PECADOR foi um grande sucesso no Festival deTeerá, as entradas foram vendidas a 80 dólares e as filas faziam voltas no quarteirão.
Depois de três dias quieta, não estava sentindo mais nada, ai conclui que estava tudo bem, me levantei,tomei um belo banho, estava pronta para sair, fui ate a sala falar com a Wanda minha secretaria e derepente a bolsa acabou de arrebentar, foi um corre,corre danado, mas não teve jeito, meu filho Romolo nasceuas 20horas...
domingo, 21 de julho de 2013
LUCIOLA E O PALÁCIO
Hoje quero falar um pouco de LUCIOLA O ANJO PECADOR, um filme lindo, que teve a produção muito bem cuidada, tanto nos figurinos quanto no décor e tinha uma equipe só para cuidar do guarda-roupa, que era maravilhoso. O filme teve a cena do baile filmada num palácio lindo, cedido pelo governo por apenas 24h, tempo que tínhamos que liquidar todas as cenas que se passavam ali, foi uma grande pauleira, lembro que a ultima cena, eu descia uma escada, estava cansada, o dia inteiro correndo, troca de roupas, penteado, a equipe de iluminação muda a luz, enfim um estresse de matar.
Pronta finalmente para rodar, de pé no topo da escada o diretor (Alfredo Starnheim) grita: Ação, eu começo a descer as escadas, mas de repente tudo escurece, desmaio e rodo escada abaixo, felizmente não aconteceu nada, a roupa de época amorteceu a queda e não me quebrei toda, coisas que fazem parte do trabalho...
O filme foi indicado para o festival de Teerá, isto foi em 1975 ainda na época do Xá Reza Parlev, mas na data eu estava gravida de 8 meses, fato que me impedia de viajar de avião, eu não ia me deter por causa disso, fui no meu medico pedir autorização, que claro que não deu, eu então peguei o assistente dele e fiz com que assinasse a autorização, enfim pronta para ir, me mandei para o aeroporto, foi um tal de sobe atestado pra lá vai atestado pra cá, ate que embarquei, mas os problemas ainda não tinham terminado.
Já estávamos sobrevoando o Atlântico, quando o comandante avisou: Senhoras e Senhores passageiros, por problemas técnicos estamos regressando para o Rio de Janeiro. Walter Kury, já tinha tomado remédio para dormir e estava completamente apagado como o resto da delegação, acordadas só eu e Kaite Hassem que começou a chorar dizendo que não queria morrer, eu não estava nervosa, mas estava pensando no meu bebe, que dava pulos dentro da minha barriga, o avião fazia tanto barulho que achei que não ia conseguir pousar, mas apesar de meio avião pendurado na cabeceira da pista, paramos.
Fomos todos levados para o Hotal Meridiam, no dia seguinte seriamos embarcados diretamente, para seguir viagem...
continua....
Pronta finalmente para rodar, de pé no topo da escada o diretor (Alfredo Starnheim) grita: Ação, eu começo a descer as escadas, mas de repente tudo escurece, desmaio e rodo escada abaixo, felizmente não aconteceu nada, a roupa de época amorteceu a queda e não me quebrei toda, coisas que fazem parte do trabalho...
O filme foi indicado para o festival de Teerá, isto foi em 1975 ainda na época do Xá Reza Parlev, mas na data eu estava gravida de 8 meses, fato que me impedia de viajar de avião, eu não ia me deter por causa disso, fui no meu medico pedir autorização, que claro que não deu, eu então peguei o assistente dele e fiz com que assinasse a autorização, enfim pronta para ir, me mandei para o aeroporto, foi um tal de sobe atestado pra lá vai atestado pra cá, ate que embarquei, mas os problemas ainda não tinham terminado.
Já estávamos sobrevoando o Atlântico, quando o comandante avisou: Senhoras e Senhores passageiros, por problemas técnicos estamos regressando para o Rio de Janeiro. Walter Kury, já tinha tomado remédio para dormir e estava completamente apagado como o resto da delegação, acordadas só eu e Kaite Hassem que começou a chorar dizendo que não queria morrer, eu não estava nervosa, mas estava pensando no meu bebe, que dava pulos dentro da minha barriga, o avião fazia tanto barulho que achei que não ia conseguir pousar, mas apesar de meio avião pendurado na cabeceira da pista, paramos.
Fomos todos levados para o Hotal Meridiam, no dia seguinte seriamos embarcados diretamente, para seguir viagem...
continua....
Dedico a Todos os Amigos e Amigas
Já que essa data não é explorada comercialmente, dá ânimo escrever sobre ela.
Este poema de Charles Chaplin retrata, para mim, o Dia do Amigo. Sendo assim, receba-o como um véu de esperança em dias melhores, entre nós, humanos, e:
FELIZ DIA DO AMIGO!!
"Que me olhe nos olhos quando falo.
Que ouça as minhas tristezas e neuroses com paciência.
Preciso de alguém, que venha brigar ao meu lado sem precisar ser convocado; alguém Amigo o suficiente para dizer-me as verdades que não quero ouvir, mesmo sabendo que posso odiá-lo por isso.
Neste mundo de céticos, preciso de alguém que creia, nesta coisa misteriosa, desacreditada, quase impossível de encontrar: A Amizade.
Que teime em ser leal, simples e justo, que não vá embora se algum dia eu perder o meu ouro e não for mais a sensação da festa.
Preciso de um Amigo que receba com gratidão o meu auxílio, a minha mão estendida.
Mesmo que isto seja pouco para as suas necessidades.
Preciso de um Amigo que também seja companheiro, nas farras e pescarias, nas guerras e alegrias, e que no meio da tempestade, grite em coro comigo:
Nós ainda vamos rir muito disso tudo!
Não pude escolher aqueles que me trouxeram ao mundo, mas posso escolher o meu Amigo.
E nessa busca empenho a minha própria alma, pois com uma Amizade Verdadeira, a vida se torna mais simples, mais rica e mais bela..."
Este poema de Charles Chaplin retrata, para mim, o Dia do Amigo. Sendo assim, receba-o como um véu de esperança em dias melhores, entre nós, humanos, e:
FELIZ DIA DO AMIGO!!
"Que me olhe nos olhos quando falo.
Que ouça as minhas tristezas e neuroses com paciência.
Preciso de alguém, que venha brigar ao meu lado sem precisar ser convocado; alguém Amigo o suficiente para dizer-me as verdades que não quero ouvir, mesmo sabendo que posso odiá-lo por isso.
Neste mundo de céticos, preciso de alguém que creia, nesta coisa misteriosa, desacreditada, quase impossível de encontrar: A Amizade.
Que teime em ser leal, simples e justo, que não vá embora se algum dia eu perder o meu ouro e não for mais a sensação da festa.
Preciso de um Amigo que receba com gratidão o meu auxílio, a minha mão estendida.
Mesmo que isto seja pouco para as suas necessidades.
Preciso de um Amigo que também seja companheiro, nas farras e pescarias, nas guerras e alegrias, e que no meio da tempestade, grite em coro comigo:
Nós ainda vamos rir muito disso tudo!
Não pude escolher aqueles que me trouxeram ao mundo, mas posso escolher o meu Amigo.
E nessa busca empenho a minha própria alma, pois com uma Amizade Verdadeira, a vida se torna mais simples, mais rica e mais bela..."
quinta-feira, 18 de julho de 2013
domingo, 30 de junho de 2013
O Estrangulamento
Os acontecimentos paralelos a uma filmagem, são muito e de vario tipos, este do Mstr.Levim, na época foi estressante, mas agora olhando com o distanciamento do tempo, e engraçado, já o que aconteceu durante as filmagens de Ana Terra, por pouco não se tornou uma tragedia.
Estávamos em Cruz Alta a cidade do Erico Veríssimo, em 1971 ainda não havia estrutura na cidade,no hotel que nos hospedamos tínhamos que fazer fila pra poder tomar banho, tudo era muito simples,
a cidade cenográfica ficava a 30km de distancia e para aproveitar a luz bonita da manhã, acordávamos
as 5h, tínhamos ainda que enfrentar uma estrada de terra que quando chovia se atolava e ficava difícil demais, se a chuva durasse mais que um dia, a estrada ficava in trafegável.
Mas chegou o dia que devíamos filmar, a curra que a Ana sofre , o ataque violento dos bandoleiros de fronteira como eram chamado, havia a cena que a Ana acorda depois do desmaio, e o que vê
os pais mortos a casa em chamas e o irmão enforcado, me lembro de olhar para a cara do ator que
fazia o papel e pensar ( caramba! como ele está bem, que interpretação, parece ate que é de verdade!)
o pior é que era: quando se faz uma cena de enforcamento, se coloca uma especie de cinto, como esses que hoje se usa para escalada ou outro esportes perigosos para segurança, a diferença e que te um gancho atrás nas costas na altura do pescoço por onde se coloca a corda que passa pelo pescoço
para parecer que a pessoa está enforcada, só que, apertaram demais esta parte e o ator estava enforcado de verdade, como estava com as mãos amarradas atrás e a corda em volta do pescoço não lhe permitia falar, quando o diretor gritou corta, e foram tirar o rapaz, estava inconsciente e sem pulso,foi um sufoco reanima lo, quase que o pobre morre de verdade.
Por hoje basta, mas vou contar mais 2 episódios que também aconteceram durante as filmagens de
Ana Terra.
Estávamos em Cruz Alta a cidade do Erico Veríssimo, em 1971 ainda não havia estrutura na cidade,no hotel que nos hospedamos tínhamos que fazer fila pra poder tomar banho, tudo era muito simples,
a cidade cenográfica ficava a 30km de distancia e para aproveitar a luz bonita da manhã, acordávamos
as 5h, tínhamos ainda que enfrentar uma estrada de terra que quando chovia se atolava e ficava difícil demais, se a chuva durasse mais que um dia, a estrada ficava in trafegável.
Mas chegou o dia que devíamos filmar, a curra que a Ana sofre , o ataque violento dos bandoleiros de fronteira como eram chamado, havia a cena que a Ana acorda depois do desmaio, e o que vê
os pais mortos a casa em chamas e o irmão enforcado, me lembro de olhar para a cara do ator que
fazia o papel e pensar ( caramba! como ele está bem, que interpretação, parece ate que é de verdade!)
o pior é que era: quando se faz uma cena de enforcamento, se coloca uma especie de cinto, como esses que hoje se usa para escalada ou outro esportes perigosos para segurança, a diferença e que te um gancho atrás nas costas na altura do pescoço por onde se coloca a corda que passa pelo pescoço
para parecer que a pessoa está enforcada, só que, apertaram demais esta parte e o ator estava enforcado de verdade, como estava com as mãos amarradas atrás e a corda em volta do pescoço não lhe permitia falar, quando o diretor gritou corta, e foram tirar o rapaz, estava inconsciente e sem pulso,foi um sufoco reanima lo, quase que o pobre morre de verdade.
Por hoje basta, mas vou contar mais 2 episódios que também aconteceram durante as filmagens de
Ana Terra.
beijos
Rossana Ghessa
sexta-feira, 28 de junho de 2013
MINHAS CHANCES DE IR PARA HOLYWOOD ACABARAM NAQUELA MANHÃ... ou QUELE DO PAJEÚ E O TAPA NA COXA – PARTE 2
Sem responder uma palavra, e furiosa de raiva, me levantei e fui para a porta do restaurante pegar um taxi, a Rany veio atrás e fomos embora juntas, estávamos hospedadas no hotel Jaraguar, um que fica ao lado do jornal Estadão, claro que ela tentou me acalmar dizendo que ele estava bêbado e etc.
Tomei um belo banho e fui dormir acreditando que tinha me livrado do grosseirão, mas quase de manhã acordei com alguém esmurrando a minha porta aos gritos: ”- Niña abre la puerta, quiero hablar contigo: “- assustada liguei para a portaria pedindo por favor que tirassem o louco que queria invadir o meu quarto, foi um escândalo, vieram os seguranças e tentaram de todos os jeitos tira-lo da minha porta, mas não conseguiram, então liguei para o quarto da Rany, que veio correndo, dai ela bateu na porta me chamou e disse que ele só queria se despedir, confiante na proteção da querida Rany abri a porta.
Mr.Levim, todo emocionado, pegou as minhas mãos, beijou e disse: “-Quiero darte un regalo para que te recuerdes de mi” e me deu um par de brincos que tenho ate hoje.
Bem...Ele cumpriu a promessa... e o filme foi distribuído no mundo todo, mas as minhas chances de ir para Hollywood acabaram naquela manhã.
PS: peço desculpas aos Hispânicos, não sei escrever o Espanhol corretamente.
Besos
Rossana Ghessa.
quinta-feira, 27 de junho de 2013
QUELE DO PAJEÚ E O TAPA NA COXA
Posso lembrar-me da estreia no cinema Roxi, tinha cordão de isolamento com um tapete vermelho até a porta do cinema, com holofotes, fotógrafos, repórteres e tudo o mais que faz parte de um grande acontecimento, tinha tanta gente na frente do cinema, que me senti realmente como uma estrela, mas uma coisa é certa, o filme foi sucesso no mundo inteiro.
Aconteceu uma coisa, que hoje me parece engraçada, mas na época foi horrível, quando me levaram para São Paulo, para um jantar com o Mr.Levim (acho que era esse o nome) o maioral da Columbia estavam também o Anselmo Duarte, o Tarcísio Meira, e a diretora da Columbia no Brasil Rany Rocha, um amor de pessoa! Durante o jantar, sentaram do meu lado o Sr.Levim e do outro lado o Anselmo, que no final já estava meio alto de tanto beber, o Sr.Levim começou a falar dos planos para o filme, e toda vez que queria enfatizar o que dizia dava um tapa na minha coxa, acontece que ele era muito grande e os tapas começaram a deixar a minha perna vermelha (eu estava usado um mini vestido de antílope bem curtinho e botas) num dado momento o meu sangue italiano falou mais alto, me virei pra ele de dedo em riste e disse:“- Se der mais um tapa na minha coxa eu lhe dou um tapa na sua cara!”. Foi um silencio total..., mas em seguida todos tentaram amenizar a situação, menos o Anselmo, que disse logo: ”- Dá porrada nesse f... da p....que eu ajudo!”
Ato continuo, pedi para ir embora, antes que me levantasse Mr.Levim disse: “-Minha dió tengo la giave del sucesso voi mostra tu cara linda en todo el mundo”.
Rossana Ghessa
quarta-feira, 26 de junho de 2013
EU RECOMENDO
Comecei o meu blog falando de cinema, a sétima arte! Um trabalho que exige uma total entrega da parte do interprete, dependendo da personagem que se está interpretando, requer tamanha entrega que a atriz ( no caso aqui: eu) sofre todas as emoções e dissabores, amores e tudo o mais que a personagem sofre, acabei de saber que o filme BEBEL- Garota propaganda foi reapresentado esta semana com um debate no final, com o diretor MAURICIO CAPOVILLA, claro que a razão se deve a todas estas manifestações que vem acontecendo pelo Brasil, o filme por incrível que pareça aborda exatamente todos esses desmandos e crises politicas e econômicas que sempre existiram.
É maravilhoso ver que finalmente as coisas podem mudar para melhor, para os jovens que ainda não viram o filme, eu recomendo, foi o filme que me deu o Premio de Melhor atriz em Brasília.
Você nunca sabe que resultados virão de sua ação, mas se você não fizer nada, não existirão resultados.
Beijjjjjjjjjos
domingo, 23 de junho de 2013
EU em 68
Falando um pouco mais da minha vida...quero contar:( a propósito de todas essas manifestações que vem acontecendo em todo o Pais) um episódio que aconteceu em 1968, no Festival de Pessaro na Itália, onde me encontrava junto com Mauricio Capovilla diretor do filme "BEBEL a Garota Propaganda", o qual representávamos.
Eu era muito jovem, não entendia nada de política, e muito menos o que cada partido representava, mas... o fato é que, estávamos dentro do cinema assistindo um filme Argentino(La Hora delos-ornos) que tinha seis horas de duração, quando deu três horas, nos liberaram para comer, qual não foi a nosso espanto ao ver que a Piazza dell Popolo e as ruas estavam completamente lotadas de gente protestando, fiquei sabendo que o movimento havia começado na França, e rapidamente se alastrou por toda a Europa, eu não estava entendendo nada, só sei que me levaram de volta para dentro do cinema de onde fui retirada por uma janela do banheiro feminino, no segundo andar, foi uma verdadeira aventura, sendo levada por ruelas escuras para não sermos pegos, porque embora eu fizesse parte da Delegação Brasileira o meu passaporte era Italiano, e se a policia me pegasse o Consulado Brasileiro não poderia me defender, fui mantida trancada no hotel até poder viajar para Roma, em segurança, e de lá para a Sardegna para encontrar a minha família.
Ficou a lembrança daqueles jovens, que como os nossos, saíram a rua lutando por um país melhor, com mais justiça social, sem corrupção,mais saúde, educação,cultura, segurança para ir e vir, direito a moradia digna,e principalmente com bandidos presos sem privilégios e sem salários astronômicos para vereadores deputados etc.
Servir a pátria e um privilegio e uma honra e não o caminho para o ELDORADO.
QUANDO AS PESSOAS VÃO ENTENDER QUE QUEM ESTA NO PODER SÃO ELAS.
Eu era muito jovem, não entendia nada de política, e muito menos o que cada partido representava, mas... o fato é que, estávamos dentro do cinema assistindo um filme Argentino(La Hora delos-ornos) que tinha seis horas de duração, quando deu três horas, nos liberaram para comer, qual não foi a nosso espanto ao ver que a Piazza dell Popolo e as ruas estavam completamente lotadas de gente protestando, fiquei sabendo que o movimento havia começado na França, e rapidamente se alastrou por toda a Europa, eu não estava entendendo nada, só sei que me levaram de volta para dentro do cinema de onde fui retirada por uma janela do banheiro feminino, no segundo andar, foi uma verdadeira aventura, sendo levada por ruelas escuras para não sermos pegos, porque embora eu fizesse parte da Delegação Brasileira o meu passaporte era Italiano, e se a policia me pegasse o Consulado Brasileiro não poderia me defender, fui mantida trancada no hotel até poder viajar para Roma, em segurança, e de lá para a Sardegna para encontrar a minha família.
Ficou a lembrança daqueles jovens, que como os nossos, saíram a rua lutando por um país melhor, com mais justiça social, sem corrupção,mais saúde, educação,cultura, segurança para ir e vir, direito a moradia digna,e principalmente com bandidos presos sem privilégios e sem salários astronômicos para vereadores deputados etc.
Servir a pátria e um privilegio e uma honra e não o caminho para o ELDORADO.
QUANDO AS PESSOAS VÃO ENTENDER QUE QUEM ESTA NO PODER SÃO ELAS.
( pense nisso)
Beijos
Rossana Ghessa
Beijos
Rossana Ghessa
sábado, 22 de junho de 2013
Transformando...
Hoje quero me dirigir a vcs, amigas(os), não para falar de mim ou dos meus filmes, e nem da minha
carreira.
carreira.
Quero falar de algo muito mais importante, desse momento histórico que estou tento o privilegio
de assistir, da coragem dos jovens marchando pelas ruas de todas a cidades Brasileiras reivindicando os seus direitos, de estudar, de ter saúde, de ter emprego, de ter cultura, e tudo mais que constroem um
ser que possa viver um futuro digno e honrado.
de assistir, da coragem dos jovens marchando pelas ruas de todas a cidades Brasileiras reivindicando os seus direitos, de estudar, de ter saúde, de ter emprego, de ter cultura, e tudo mais que constroem um
ser que possa viver um futuro digno e honrado.
Educação não transforma o mundo, educação transforma pessoas, pessoas transformam o mundo!
PAULO FREIRE . Pensem nisso.
PAULO FREIRE . Pensem nisso.
beijos
Rossana Ghessa
Rossana Ghessa
segunda-feira, 3 de junho de 2013
NA VARANDA, ONDE BATIA UM VENTO DE CORTAR A CARNE...
Caros amigos (as):
Acabei de ler um livro que ao mesmo tempo em que me deu certo conforto, me deu muito para refletir, o livro conta uma historia verdadeira de um homem de 45 anos, editor chefe da revista ele, casado feliz, e que de repente tem um AVC e se torna prisioneiro do próprio corpo, que não tem nenhum movimento, só podendo mover um dos olhos, e foi o quanto bastou para que conseguisse escrever um livro contando todas as suas dores, emoções ao ver as pessoas amadas a sua volta sem que pudesse falar ou mesmo emitir qualquer som.
O livro me transportou para os meses que passei junto a minha irmã Ersilia na Sardegna em 2012, também sofreu um AVC, estava em estado vegetativo, dependendo dos outros para absolutamente tudo, chorei, me desesperei, chamei na esperança de uma reação que não acontecia...Mas às vezes me olhava demoradamente, enquanto eu lhe fazia carinho nas mãos e nos braço e repetia ( Ersilia.. guardami.. sono io tua piccola stella) era assim que minha irmã Ersilia me chamava quando eu era pequena, e ela uma linda moça cheia de vida e sonhos, era para mim como a segunda mãe, foi ela que numa noite de inverno gelado ficou passeando comigo no colo, na varanda onde batia um vento de cortar a carne, de tão gelado, ate eu adormecer, era o único lugar onde a dor das queimaduras melhoravam, eu tinha caído de cabeça dentro da lareira, queimei as mãos e os braços, mas os remédios não diminuíam a dor, também penteava os meus cabelos e cuidava de mim, me vestia de anjo para sair na procissão de corpos cristo.
Depois de ter lido este livro, quero acreditar que ela me entendia, e que recebeu todo o amor e carinho que lhe dediquei.
Peço desculpas por hoje não estar falando de cinema, mas de amor real, que é o tesouro mais precioso, além da saúde e claro, se me permitem um conselho.... Distribuam amor, não só para os seus familiares, mas na vida, não custa nada é pode mudar o mundo.
Beijos
Rossana Ghessa
sexta-feira, 24 de maio de 2013
DVD PUREZA PROIBIDA
SINOPSE.
Lúcia é criada e educada dentro de um convento, pelas próprias freiras que a acolheram ainda bebê. Cenas de amor, ciume se violencia acontecem depois que ela vai morar num outro convento, perto de uma vila de pescadores e se apaixona por Chico, um negro da Umbanda.”
1974 - Color - 104 min
DIRECTOR: Alfredo
Sternheim
CAST:
Rossana Ghessa, Monah Delacy, Vanda Matos, Edgar Lopes, Zoísmo Bulbul
PLOT:
Lucia is a baby found by nuns, who raise her inside
the convent. When she grows up, she moves to a
fishing village and gives up religious life when she falls in love with
a black fisherman, who practices the Afro-Brazilian religion called Umbanda.
FILMES ROSSANA GHESSA - ATENÇÃO AMIGOS
Os filmes produzidos pela atriz e produtora Rossana Ghessa
são vendidos EXCLUSIVAMENTE pelo Blog http://rossanaghessa.blogspot.com.br/,
site http://rossana-ghessa.webnode.pt/
ou e-mail ghessarossana@gmail.com
e são entregues com autografo personalizado.
Nenhum outro endereço de internet, que não sejam os próprios
de Rossana Ghessa, ou Verona filmes, sua empresa produtora, estão autorizado a
vender os filmes abaixo:
ANA TERRA
PANTERA NUA
PUREZA PROIBIDA
MOMENTOS DE PRAZER E AGONIA
ADAGIO AO SOL
TROPCLIP
JORGE AMADO - MENINO
DA GRAPIUNA
Se algum destes filmes estiver sendo oferecido em qualquer
outro endereço de internet evidencia copia PIRATA – DENUNCIE!
Obrigada!
Rossana Ghessa e Equipe
DVD TROPCLIP
SINOPSE:Um filme dinâmico, que acompanha a vida de quatro jovens no Rio de Janeiro, a partir do momento que eles decidem ir à luta e se encontram casualmente. Krishna (Tânia Nardini) 17 anos, exepcional bailarina, que sonha com o sucesso; Emiliano (Marcos Frota), 19 anos, comunicador de rádio que vem ao Rio em busca de emprego; Luciana (Ticiana Studart), 20 anos, que tenta sua independência, produzindo uma peça teatral, e Chico (Carlos Lofler), 17 anos, um gênio da era moderna que entende tudo sobre computador.Os quatro resolvem que integrando seus talentos, poderão realizar melhor os seus sonhos, e que o grande “barato” seria montar uma produtora de videoclip. Juntos formam a “TROPCLIP”, a fim de participar do concurso nacional de videoclip. A partir daí, começam grandes confusões, situações engraçadas e divertidas e até mesmo as mais desanimadoras. Mas, os nossos heróis são imbatíveis, e com garra e destemor eles decidem que só uma coisa interessa: a vitória da TROPCLIP.
Assista aos espetaculares números de dança, e viva as emoções e o final eletrizante deste musical, cuja trilha sonora é composta de músicas do Barão Vermelho, Kid Abelha, entre outros grupos de rock brasileiro.
1985 -
Color - 98 min
DIRECTOR: Luiz
Fernando Goulart
CAST: Marcos Frota, Tânia Nardini, Ticiana Studart, Carlos Loffler
PLOT: Enterprising youths live many adventures when
they decide to start a business specializing in making video clips for rock
groups.
FILMES ROSSANA GHESSA - ATENÇAO AMIGOS
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PANTERA NUA
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ADAGIO AO SOL
TROPCLIP
JORGE AMADO - MENINO
DA GRAPIUNA
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DVD A PANTERA NUA
SINOPSE:O filme conta a história de Norma, uma bela jovem de que tenta disfarçar sua condição de classe média baixa, andando com pessoas da alta sociedade, com o intuito de realizar um casamento proveitoso.A ascensão de Norma começa quando ela tira algumas fotos nua para publicar numa revista masculina. O pai dela fica conhecendo as fotos através dos seus amigos de trabalho que tentam salva-lo de seu próprio acesso de fúria. Em casa, o conflito se estabelece. Finalmente Norma acha uma saída para seus problemas e começa uma trama envolvendo homossexualismo, dinheiro paixão.
1979 - Color - 87
min
DIRECTOR: : Luiz de Miranda Corrêa
CAST: Rossana Ghessa,
Roberto Pirillo, Neuza AmaralPLOT: Norma (Rossana Guessa)
is a low middle class young woman trying to find a rich husband to have a
comfortable life. She poses naked for a men magazine expecting to be known in
the upper class. She engages the gay Marcelinho, who is imposed by his father
to get married to have the right to his inheritance, but when Marcelinho's
father dies, he calls their deal off. Meanwhile, Norma meets the opportunist
and gigolo Lincoln (Roberto Pirillo), who pretends to be a tycoon farmer, and
they have a torrid affair. But Lincoln believes she is a rich woman from a
wealthy family and he intends to marry her to have money.
FILMES ROSSANA GHESSA - ATENÇAO AMIGOS
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MOMENTOS DE PRAZER E AGONIA
ADAGIO AO SOL
TROPCLIP
JORGE AMADO - MENINO
DA GRAPIUNA
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Dvd JORJE AMADO – MENINO DA GRAPIUNA
SINOPSE:
Documentário sobre a vida e obra do grande escritor Jorge Amado,com participação do próprio Jorge Amado de Rossana Ghessa e de grandes nomes da cultura brasileira como
Oscar Niemayer, Carlos Scliar e Raquel de Queiroz.
DIRECTOR: Rui Santos e
Durval Garcia
CAST:
Jorge Amado,
Rossana Ghessa,Mauro Mendonça, Bette Faria, Oscar Niemayer, Carlos Scliar e
Raquel de Queiroz
PLOT:
Documentary about life and works of the
great writter Jorge Amado, with participation
of himself and some other great names of Brazilian Culture.
FILMES ROSSANA GHESSA - ATENÇAO AMIGOS
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ANA TERRA
PANTERA NUA
PUREZA PROIBIDA
MOMENTOS DE PRAZER E AGONIA
ADAGIO AO SOL
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JORGE AMADO - MENINO DA GRAPIUNA
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DVD MOMENTOS DE PRAZER E AGONIA
SINOPSE: Uma professora de cidade pequena leva uma vida aparentemente normal, incluindo um namorado de muito tempo. Mas, secretamente, ela tem vários romances homosexuais, até que as mulheres com quem se envolve começam a ser brutalmente assassinadas.
1979 - Color - 80 min.
DIRECTOR: Adnor Pitorgar
CAST: Rossana Guessa e Antony Steffen
PLOT: A small-town school teacher leads an
apparently normal life, including a longtime boyfriend. But she secretly has
several lesbian affairs until the women in her life start being brutally
murdered.
FILMES ROSSANA GHESSA - ATENÇAO AMIGOS
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ANA TERRA
PANTERA NUA
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MOMENTOS DE PRAZER E AGONIA
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DVD Adagio ao Sol
SINOPSE:
Tendo
como pano de fundo a Revolução Paulista (1932), o filme mostra a decadência financeira
de um fazendeiro no auge da crise do café. Paralelamente aos acontecimentos
políticos e econômicos, ele vê também sua família se desmoronando com a chegada
de um sobrinho que além de modificar a rotina da casa, despertará a paixão de
sua esposa.
2003 - Color - 105 min. - Drama
DIRECTOR: Xavier de Oliveira
CAST:
Rossana Ghessa, Claudio Marzo, Edwin Luisa.
PLOT:
A mild-mannered woman is long married to a coffee
Baron, who is going through a severe Economic crisis caused by the American
depression. She falls in love with her handsome young cousin who moves in with
them to attend a nearby University.
FILMES ROSSANA GHESSA - ATENÇAO AMIGOS
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DVD Ana Terra
SINOPSE: Os Terra dedicam sua vida ao trabalho duro e à defesa do Rancho, que de
tempos em tempos é atacado por bandoleiros sedentos de sangue, dinheiro e
mulheres.
Ana Terra, única
moça solteira naquelas paragens desertas, se ressente da solidão em que vive, e
teme os constantes assaltos. Os únicos homens com quem Ana se comunica são os
irmãos, Antonio e Horácio, e o pai, Manoel, até o dia em que um corpo desfalece
quase em seus braços. O ferido, que traz uma bala no peito, é tratado pela
família. Logo se recupera e conta sua história. Chama-se Pedro Missionário, e é
soldado. Pedro mostra-se útil, tem habilidades que os outros desconhecem, e vai
ficando. Um dia enfrenta combate mortal para salvar a vida dos Terra, e
ganha-lhes a confiança. Ana sente-se atraída pelas maneiras dele. Baseado na
obra do grande escritor gaúcho Érico Veríssimo
1972
Color - 109 min. - Drama
DIRECTOR: Durval Garcia
CAST: Rossana Ghessa,
Geraldo Del Rei, Antonio Fagundes
PLOT:A Family of "Gauchos" - Rio Grande
do Sul natural born people, suffered repeated attacks from thieves. After
saving the life of a semi-indian man, they decide to shelter him in their own
family. But he falls in love with Ana Terra, the patriarch's daughter, giving
rise to tragic situations. An adaptation of a Brazilian classic novel by Erico
Verissimo showing the love between the young, proud and beautiful farmer woman
called "Ana Terra" (Ghessa) and an Indian called "Pedro"
(Del Rey).
FILMES ROSSANA GHESSA - ATENÇAO AMIGOS
Os filmes produzidos pela atriz e produtora Rossana Ghessa são vendidos EXCLUSIVAMENE pelo Blog http://rossanaghessa.blogspot.com.br/, site http://rossana-ghessa.webnode.pt/ ou e-mail ghessarossana@gmail.com e são entregues com autografo personalizado.
Nenhum outro endereço de internet, que não sejam os próprios de Rossana Ghessa, ou Verona filmes, sua empresa produtora, estão autorizado a vender os filmes abaixo:
ANA TERRA
PANTERA NUA
PUREZA PROIBIDA
MOMENTOS DE PRAZER E AGONIA
ADAGIO AO SOL
TROPCLIP
JORGE AMADO - MENINO DA GRAPIUNA
Se algum destes filmes estiver sendo oferecido em qualquer outro endereço de internet evidencia copia PIRATA – DENUNCIE!
Obrigada!
Rossana Ghessa e Equipe
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